Ex-segurança de Michael Jackson já sabia do resultado do julgamento no processo contra a AEG Live

O ex-guarda-costas de Michael Jackson não se surpreendeu quando soube que a  família do astro perdeu o processo judicial que movia contra AEG Live.

Matt Fiddes, que trabalhou para o falecido cantor em 2002, previu a decisão do júri antes do final do julgamento. Segundo ele, a mãe de Michael, Katherine - que acusava a empresa de negligência na contratação de Dr. Conrad Murray, o médico que cuidou do cantor - apresentou um caso muito grande, porém com poucas evidências.

Falando ao ITV "Daybreak" ele disse: "Ela é uma senhora encantadora e com um coração muito mole e eu sinto muito por Katherine porque ela já passou por tanta dor ao longo de sua vida e isso foi mais um problema depois de um grande choque".

O júri, composto por seis homens e seis mulheres, resolveu em apenas seis dias que Dr. Murray - que atualmente está na cadeia pelo homicídio involuntário do cantor de "Thriller" - era competente para o trabalho de cuidar de Michael.

Matt acrescentou: "Estou surpreso o quão rápido ela [a sentença] saiu. Assim que eu soube que eles voltaram super rápido, eu já imagine que eles provavelmente tinham perdido, mas foi um tiro no escuro. No fim, não havia nenhuma dúvida sobre isso e eu não fiquei surpreso".

Katherine, 83, e a família Jackson estavam processando a empresa por não realizar as verificações corretas nos antecedentes de Dr. Murray antes de contratá-lo para cuidar do cantor durante a turnê Michael "This Is It", que iria realizar 50 shows ao redor do mundo. 

A AEG Live argumentou que não tinha nada a ver com o uso de drogas de Michael e não sabia que o Dr. Murray estava aplicando doses de Propofol todas as noites - o que não é normalmente usado fora dos hospitais - para a insônia do cantor.

O médico foi condenado a quatro anos de cadeia pela morte do Rei do Pop, mas foi revelado recentemente que ele poderia sair da prisão no dia 28 de outubro devido ao seu bom comportamento.

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